O Dia Nacional da Vacinação, celebrado em 17 de outubro, é uma data que reforça não apenas a importância da imunização humana, mas também a necessidade de vacinar os rebanhos, uma prática essencial para garantir a sanidade animal, a qualidade dos alimentos e a sustentabilidade da pecuária no Acre e em todo o Brasil.
A vacinação é uma das medidas mais eficazes para prevenir doenças que podem causar grandes prejuízos ao produtor rural. Entre elas está a febre aftosa, que pode paralisar a comercialização da carne e impactar a economia de todo o estado. Desde que o Acre obteve o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação, os cuidados sanitários se tornaram ainda mais rigorosos. A manutenção desse reconhecimento depende de vigilância constante e da colaboração dos criadores com os órgãos de defesa agropecuária.
Além da aftosa, outras vacinas continuam sendo indispensáveis, como as que protegem contra brucelose, raiva e clostridioses. A falta de imunização adequada pode levar à perda de animais, queda na produtividade e até riscos à saúde pública, já que algumas doenças são zoonoses, ou seja, podem ser transmitidas ao ser humano.
Segundo especialistas, a vacinação correta deve ser acompanhada de armazenamento adequado das doses, aplicação no período certo e registro atualizado junto às secretarias municipais e ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf).