A colheita do guaraná, realizada entre os meses de novembro e janeiro, apresenta resultados positivos em 2025 na Amazônia Ocidental. Mesmo com as preocupações relacionadas ao calor e aos efeitos das mudanças climáticas, a produção tem registrado crescimento em relação ao ano anterior, indicando recuperação da cultura na região.
Dados de acompanhamento técnico mostram aumento entre 20% e 30% na produção em comparação com 2024, com áreas apresentando plantas mais carregadas de frutos. Grandes produtores também relatam ganhos mais expressivos nesta safra.
O Amazonas responde pela maior parte da produção regional, com volume anual entre 600 e 700 toneladas, podendo alcançar até 800 toneladas neste ciclo. A produção refere-se ao guaraná em rama, com sementes secas a cerca de 13% de umidade.
As condições climáticas durante o período de floração favoreceram o desenvolvimento da cultura, sem registros de eventos extremos capazes de comprometer a produção. Com o avanço das chuvas no fim da colheita, há atenção para possíveis perdas pontuais, mas a expectativa é de um balanço final positivo.
Além do Amazonas, o Acre também produz guaraná, principalmente em áreas de agricultura familiar, reforçando o potencial da cultura como alternativa de diversificação produtiva na Amazônia Ocidental.
