Inácio Moreira também detalhou os valores investidos na estrutura da Peixes da Amazônia. Segundo ele, os números frequentemente citados — como os R$ 68 milhões — correspondem apenas à soma de terrenos, obras civis, máquinas e equipamentos. Entretanto, o custo global do projeto desde o início foi ainda maior.
“Do ponto de vista de investimento em terreno, em construção civil, em máquinas e equipamentos, esse número de 68 milhões está correto. Mas o número de toda a obra, desde o início, gira em torno dos 90 milhões”, afirmou.
Ele destacou ainda a desproporção entre o valor investido e o montante arrematado no leilão desta sexta-feira (28). “Só para citar um exemplo: foi arrematado por 13 milhões e 151 mil. Isso foi só o frigorífico. O empréstimo que foi feito no Basa para comprar o frigorífico foi dado como garantia em material de 17 milhões”, relatou.
Apesar do curto período de operação, Moreira afirma que a planta permanece em condições privilegiadas. “Foi um investimento que funcionou por pouco tempo, que iniciou em 2014, teve o ápice em 2016 e foi até 2018. Então é um equipamento que vai ter que passar por toda uma reforma, mas, do ponto de vista do funcionamento, aquela planta industrial está nova”, avaliou.