Nesta segunda-feira (24/11), o Acre amanhece sob alerta laranja de chuvas intensas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Há previsão de precipitação muito volumosa, com risco de 30 a 60 mm por hora, acompanhada de ventos fortes entre 60 e 100 km/h. Esse cenário pode provocar alagamentos, queda de galhos e até interrupção de energia elétrica, especialmente nas regiões mais vulneráveis. A recomendação é proteger os equipamentos eletrônicos, evitar áreas abertas e seguir as orientações da Defesa Civil.
Situação por Região
Alto Acre (incluindo cidades como Brasileia e Epitaciolândia) pode registrar chuvas persistentes desde a madrugada, com picos no final da manhã e à tarde. O solo já encharcado corre risco aumentado de erosão nas margens de ramais, exigindo atenção redobrada para conservação do solo e drenagem.
No Baixo Acre (região de Rio Branco, Sena Madureira e Bujari), as chuvas devem se intensificar no meio do dia, com episódios de ventos fortes. Produtores com lavouras de hortaliças ou plantações próximas a matas devem reforçar a amarração de estruturas leves e garantir cobertura adequada.
O Vale do Purus enfrenta risco similar: a precipitação volumosa pode afetar áreas ribeirinhas, causando transbordamento e dificultando o escoamento da produção agrícola. Quem mantém viveiros de peixe ou produção familiar precisa planejar possíveis evacuações ou reforço de bordas.
Já no Vale do Juruá, nas municípios como Cruzeiro do Sul, as chuvas devem chegar de forma mais tardia, mas com elevada intensidade durante a tarde. Há potencial para alagamentos e interrupções logísticas em ramais. Os agricultores devem priorizar o escoamento antecipado de produtos perecíveis e reforçar estruturas de proteção das plantações.
Impactos no Agro e Recomendações
A recorrência de chuvas fortes e ventos nesta segunda-feira representa risco para lavouras recém plantadas ou em florescimento. Produtores devem realizar intervenções de emergência, como drenar áreas encharcadas, cobrir mudas e proteger viveiros. É recomendado evitar o uso de maquinário leve em estradas vicinais até que as condições melhorem.
Na pecuária, o risco de alagamento pode afetar piquetes e pastagens, então é fundamental avaliar a lotação animal e garantir alternativas seguras para o manejo. Também é momento de reforçar a comunicação com as equipes de emergência locais e garantir que os contatos da Defesa Civil estejam disponíveis.
