A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC) divulgou os dados das exportações brasileiras de outubro e da primeira quinzena de novembro. Os números mostram que os efeitos do tarifaço foram minimizados em função da ampliação dos mercados para os produtos agropecuários operada pela “diplomacia presidencial”. Em outubro, o montante arrecadado foi de US$ 15,4 bilhões, um crescimento de 8,5% em relação a outubro do ano passado.
O desempenho faz com que a frase do presidente da Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, conquiste contornos práticos. “O tarifaço… come-se com farinha”, tem dito Viana, em tom otimista e entusiasmado com os efeitos do trabalho de “diplomacia presidencial” executado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Seis segmentos do agronegócio lideraram as exportações brasileiras: complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol), café, complexo soja (óleo, farelo e grão), carnes (bovina, suína e frango) e produtos florestais.
Na tarde desta segunda-feira (17), a Secretaria de Comércio Exterior informou que a balança comercial apresentou superávit de US$ 0,5 bilhão na 2ª semana de novembro. A “corrente de comércio” (termo para designar o montante comercializado no fluxo de exportações e importações) foi de US$ 12,5 bilhões. Em novembro, o Brasil exportou US$ 6,5 bilhões e importou US$ 6 bilhões. Daí o superávit de US$ 0,5 bilhão.
Até o momento do ano, a Secretaria de Comércio Exterior registra um superávit na balança comercial brasileira de US$ 54,677 bilhões (as exportações totalizam US$ 304,049 bilhões e as importações, US$ 249,373 bilhões).
