Pesquisador da Embrapa destaca papel do café acreano na preservação da Amazônia

Pesquisador ressalta o papel ambiental da produção do café: "Quando a produção acontece em pequenas áreas, há menos pressão sob as florestas"

Luiz Eduardo Souza
Henrique Alves destaca o papel de preservação ambiental e menor pressão sob as florestas que a cultura do café traz. (Foto: Luiz Eduardo)

O pesquisador Henrique Alves, da Embrapa Rondônia, elogiou o avanço da cafeicultura no Acre durante a Semana Internacional do Café (SIC) 2025, em Belo Horizonte. Segundo ele, o estado vive uma verdadeira revolução na produção de café, com resultados que impressionam pelo salto de qualidade e pela conexão entre sustentabilidade e geração de renda.

“O Acre está revolucionando. Em apenas três anos, a qualidade dos cafés evoluiu muito. Hoje estão entre os finalistas do país, com um estande maravilhoso e histórias inspiradoras”, destacou Alves, referindo-se à presença acreana entre os 15 melhores cafés do Brasil no concurso Coffee of the Year.

O pesquisador também enfatizou o papel ambiental do cultivo de café na região. “O Acre preserva 84% de sua floresta, e o café ajuda nisso. Ele mantém a agricultura familiar no campo com qualidade de vida. Quando a produção acontece em pequenas áreas, há menos pressão sobre a floresta”, explicou.

Para Henrique Alves, cada xícara de robustas amazônico representa mais do que sabor e qualidade. “Quando alguém bebe esse café, não está apenas se deliciando com o sabor — está ajudando a preservar a Amazônia”, concluiu.

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