O produtor Ferreirinha, que vive do cultivo de macaxeira em um ramal de Rio Branco, tem um sonho simples, mas que poderia mudar completamente sua rotina no campo: uma máquina de plantar. Ele acredita que o equipamento seria capaz de transformar a produção local, trazendo mais eficiência e menos desgaste físico.
“Uma máquina de plantar mudaria tudo. Aqui no ramal tem um produtor que tem uma de duas linhas. Ele planta 12 hectares em 11 horas. A gente, na mão, não planta nem um hectare direito”, compara.
Segundo ele, a mecanização permitiria um aproveitamento mais preciso do adubo e garantiria maior produtividade por hectare. “O adubo jogado na mão nunca fica certo. Na máquina, ele vai junto com a muda, tudo certinho. Fica top”, explica.
Ferreirinha defende que a prefeitura invista na compra de uma máquina comunitária, de uso compartilhado entre os produtores da região. “Pro produtor individual é impossível comprar. Quem tem dinheiro pra uma máquina dessa já é empresário, não é agricultor. Mas se a prefeitura botasse uma pra região, seria um avanço”, diz.
Para ele, o investimento seria pequeno diante do impacto que traria. “Ia aumentar a produção e melhorar a renda de muita família. É o tipo de coisa que muda a vida do agricultor”, afirma.