O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) firmaram um convênio, nesta quarta-feira,15, em Rio Branco, que prevê o investimento de R$ 2 milhões no fortalecimento da cadeia produtiva do cacau no estado.
O recurso será destinado ao Programa de Cacauicultura e Rota do Cacau, coordenado pela Seagri, e tem como foco a capacitação técnica de produtores e profissionais do setor.
Do total anunciado, R$ 400 mil serão aplicados ainda em 2025, enquanto R$ 1,6 milhão está previsto para 2026. As ações incluem desde o apoio à produção de mudas e viveiros até a formação de técnicos especializados na análise e melhoria da qualidade do cacau produzido no estado.
A primeira atividade do convênio será a realização de um curso de capacitação para técnicos em análise de cacau, ainda neste ano. A formação visa tornar profissionais aptos a avaliar e aprimorar a qualidade do fruto, reforçando a competitividade do produto acreano no mercado nacional e internacional.
De acordo com o secretário de Agricultura, Luís Tchê, o Acre é reconhecido como uma das dez origens de cacau no mundo, e o potencial produtivo do estado vem ganhando destaque.
“Queremos incentivar os produtores e produtoras em todas as etapas. Estamos falando de geração de renda, valorização de quem vive da terra e de um trabalho sério para transformar o Acre em referência nacional no cultivo e beneficiamento do cacau”, afirmou Tchê.
O diretor-superintendente do Sebrae no Acre, Marcos Lameira, destacou que a parceria representa um marco para o fortalecimento da bioeconomia e para a valorização dos produtores locais. Segundo ele, o investimento vai muito além do aspecto financeiro, promovendo conhecimento, inovação e sustentabilidade para toda a cadeia do cacau.
“Este convênio é um passo decisivo para transformar a cadeia do cacau em uma referência de desenvolvimento sustentável no Acre. Ao investir em tecnologia, capacitação e infraestrutura, estamos criando condições para que nossos produtores agreguem valor ao produto, além de fortalecer a bioeconomia local. É uma ação que une geração de renda, conservação da floresta e inovação”, afirmou Lameira.
(Texto de Andréia Nobre, extraído da Agência de Notícias do Acre)