Consumo das Famílias deve chegar a R$ 13,5 bi em 2025, em Rio Branco

Consumo das famílias de Rio Branco deve alcançar R$ 13,5 bilhões em 2025, menor valor entre as capitais do Norte, mas com sinais de recuperação em setores estratégicos.

Luiz Eduardo Souza
Produtos básicos como arroz, feijão e carnes em um mercado, representando a inflação dos alimentos no Brasil.
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de alimentos, e especialistas apontam que a redução de impostos pode ter efeito limitado nos preços ao consumidor. Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

O poder de compra das famílias de Rio Branco deve alcançar R$ 13,5 bilhões em 2025, segundo projeção do anuário IPC Maps. Apesar de ocupar a última posição entre as capitais da região Norte, a capital acreana mantém ritmo de recuperação econômica, com destaque para setores como comércio, serviços, alimentação e veículos próprios.

Comparativo regional

Entre as capitais do Norte, Rio Branco apresenta o menor volume de consumo, atrás de Manaus (R$ 68,5 bi), Belém (R$ 47,8 bi), Macapá (R$ 14,5 bi) e Boa Vista (R$ 14,4 bi). Ainda assim, o estudo destaca o potencial de crescimento do mercado local e o papel estratégico de setores essenciais na movimentação da economia acreana.

Cenário nacional

No Brasil, o consumo das famílias deve somar R$ 8,2 trilhões em 2025, com crescimento real de 3% em relação a 2024. São Paulo lidera o ranking, com R$ 605 bilhões, seguido por outras grandes capitais. O relatório também ressalta que a classe média representa 74% do consumo nacional, com prioridade de gastos em veículos próprios, que devem movimentar R$ 886 bilhões — superando até despesas com alimentação e habitação.

Perfil do consumo

Em Rio Branco, a classe média concentra cerca de 60% da população economicamente ativa, sendo responsável pela maior fatia do consumo. Os setores mais aquecidos devem seguir a tendência nacional, com destaque para:

  • Veículos próprios
  • Habitação
  • Alimentação e comércio

Recuperação econômica

Os números refletem a lenta, mas consistente, recuperação econômica da capital acreana, que, mesmo distante dos grandes centros urbanos, acompanha a tendência nacional de expansão do consumo. O anuário serve como referência para orientar investimentos privados e a formulação de políticas públicas voltadas ao estímulo da economia local.

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