Passados seis dias do mês de setembro, muitos dirigentes de sindicatos e presidentes de associações planejam formas de pressionar as autoridades para que as obras nos ramais sejam intensificadas. Eles avaliam que o verão foi mal aproveitado.
“No Ramal Caipora, na região da Transacreana, ali perto do Benfica, já tem produtor que não está saindo mais, por causa das chuvas e dos atoleiros”, afirmou o presidente do Sindicato dos Extrativistas e Assemelhados de Rio Branco, Josimar Ferreira dos Nascimento, o “Josa”.
Outro fator que unifica os trabalhadores de várias regiões é a qualidade das intervenções. Na região do Projeto de Assentamento Walter Arce, uma ponte que garante o escoamento da produção e o transporte escolar não foi sequer mexida durante todo o verão.
“E nem vai ser, meu filho!”, indignou-se uma liderança da comunidade que não quis se identificar. “Repare mesmo como está essa ponte. Por aqui, passa caminhão de todo tipo, ônibus escolar, carro, tudo. Por que não fizeram essa obra durante o verãozão que tivemos, menino? É muito descaso. Outro dia, o governador esteve aqui e eu só não fiz barulho porque não estava presente. Mas alguém tem que fazer alguma coisa”.
Existe uma tentativa de reunião e de planejamento de ações coordenadas para que tanto o Estado quanto o Município de Rio Branco intensifiquem as obras de melhoramentos de ramais.