O Acre registrou apenas 6 casos de raiva bovina nos últimos cinco anos. A informação é do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf). A região onde há registros desses casos (incluindo os dois últimos) é o Vale do Juruá.
O Idaf realiza agora em setembro a Caravana da Raiva e Brucelose nos municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Em todos os casos registrados e confirmados, os técnicos do Idaf fazem uma varredura nas propriedades da região, intensificando o trabalho de fiscalização e de orientação aos produtores.
O programa de Educação Sanitária é necessário para qualificar o manejo do gado nas propriedades. “Não é descuido por parte do produtor. É falta de conhecimento”, afirma a coordenadora estadual do Programa de Controle da Raiva de Herbívoros do Idaf. “Por isso é importante que, quando notar algum dos sintomas, o produtor deve informar o Idaf”.
Os veterinários do Idaf descartam a possibilidade de que o Acre esteja vivendo um surto da doença. “Seis casos é considerado um número baixo. Paraná e Santa Catarina têm cerca de 200 casos por ano”, compara o chefe da Divisão Sanitária Animal do Idaf, Alan Palu.
O vetor de transmissão da raiva bovina é o morcego. Os sintomas mais comuns da doença são: salivação excessiva, dificuldade de se locomover, dificuldade de deglutição, tendência ao isolamento (mudanças de comportamento de uma maneira geral).