Nesta quinta-feira (7), os estados do Acre, Amazonas e Rondônia assinam um termo de cooperação técnica para a instituição de um Plano de Contingência para Proteção da Zona Livre de Aftosa Sem Vacinação. A assinatura acontece às 14 horas, na sede do Idaf, próximo ao Parque de Exposições Wildy Viana.
A assinatura deste termo remonta ao episódio ocorrido em janeiro deste ano quando o Mapa aventou a possibilidade de que Acre e Rondônia fizessem parte de um “blocão”, incluindo estados com classificação sanitária de nível inferior.
A medida foi avaliada como um retrocesso e equiparava estados que já tinham cumprido todos os protocolos sanitários e possuidores do diploma de área livre de aftosa sem vacinação (caso do Acre e Rondônia) com estados com status inferior.
Houve articulação política da Federação da Agricultura e Pecuária do Acre, Fundepec, Idaf/AC e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). Uma reunião foi realizada às pressas em Porto Velho.
Uma das condições impostas pelo Ministério da Agricultura na ocasião foi justamente a realização de um Plano de Contingenciamento específico para esta região, denominada Amacro, fazendo alusão aos três estados envolvidos. “Caso estoure um caso de aftosa em outro estado, nós temos que ter um plano de contingência do nosso bloco”, explicou o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre, Francisco Thum.
Acre, Rondônia e Amazonas compõem o Bloco IV no mapeamento feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Esse Plano de Contingência é enviado até para a Organização Mundial de Saúde Animal, que confere a diplomação do status sanitário de Área Livre de Aftosa Sem Vacinação.
Esses organismos de controle precisam ter segurança de que, caso algum foco de aftosa seja detectado no país (já que o Brasil passou a ser reconhecido integralmente como Área Livre de Aftosa Sem Vacinação), o bloco IV tenha condições de demonstrar capacidade de reação integrada.
Os presidentes dos institutos de defesa estarão presente, assim como os representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que avaliza o plano.