Ministra Marina lembra história dos empates para tratar da reação contra aprovação da Câmara

Em data simbólica para a defesa ambiental, ministra resgata legado de Chico Mendes e condena decisão da Câmara que enfraquece a legislação de proteção às florestas.

Luiz Eduardo Souza
Agenda ambiental requer engajamento fundamentado em ideias e programas pela sustentabilidade, reforça ministra, (Foto: Fábio Rodrigues/Agência Brasil)

Nesta quinta-feira, 17 de julho, data em que se celebra o Dia Nacional de Proteção às Florestas, a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, usou suas redes sociais para reforçar o compromisso com a preservação ambiental e relembrar momentos marcantes de sua trajetória de resistência na Amazônia.

Em um vídeo publicado pela manhã, Marina resgatou o significado dos chamados “empates”, prática de mobilização pacífica criada nos anos 1980 ao lado de Chico Mendes, como forma de impedir o desmatamento. “Você sabe o que é um empate?”, pergunta a ministra, antes de explicar: “Essa estratégia de luta eu aprendi com Chico Mendes. A gente mobilizava dezenas de pessoas, ia até os locais onde as árvores seriam cortadas e se espalhava pela mata para proteger as árvores com o próprio corpo.”

A publicação veio acompanhada de uma crítica à decisão tomada pela Câmara dos Deputados na madrugada do mesmo dia, que aprovou mudanças que flexibilizam regras ambientais e fragilizam a legislação de proteção. Para Marina, a votação representa um retrocesso diante da urgência climática e do compromisso internacional assumido pelo Brasil na defesa das florestas e dos povos da floresta.

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