O diretor de Pesquisas do IBGE, Gustavo Junger, ressaltou, nesta sexta-feira (11), os avanços institucionais e metodológicos do Censo Demográfico 2022, especialmente no que diz respeito à representação de populações tradicionais e aos recortes territoriais mais precisos. A declaração foi feita durante evento de divulgação de dados do Censo, realizado no anfiteatro Garibaldi Brasil, na Universidade Federal do Acre (UFAC).
Junger destacou o trabalho das equipes técnicas envolvidas no levantamento e mencionou o esforço para tornar o IBGE cada vez mais presente em todas as regiões do país. “Houve um avanço muito grande entre os censos, especialmente nos recortes territoriais que permitiram representar com mais precisão populações como os povos indígenas, comunidades quilombolas e ribeirinhas”, afirmou.
Segundo o diretor, o Censo 2022 também abriu caminhos para novos levantamentos. “Já iniciamos o planejamento do próximo Censo Agropecuário, que trará informações inéditas sobre algumas populações tradicionais. Os dados que estamos divulgando hoje se conectam diretamente com as próximas etapas do nosso trabalho”, explicou.
Ele agradeceu o apoio institucional da UFAC e dos parceiros federais e estaduais, como o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, que colaboraram com a logística e a autorização de acessos às áreas de difícil alcance.
Junger fez ainda uma menção especial ao coordenador censitário do Acre, Sebastião, e à equipe da superintendência estadual do IBGE. “Nada disso seria possível sem o empenho dos nossos colegas nos postos de coleta, nas agências e nas superintendências. O Censo é uma operação complexa, planejada ao longo de cinco anos, e que só se concretiza graças ao trabalho incansável dos servidores públicos”, concluiu.