Unir o saber tradicional dos povos da floresta com o conhecimento científico foi o tema central da palestra de Terezinha Borges, que abriu os debates do segundo dia do seminário Txai Amazônia, em Rio Branco. A proposta é fortalecer a bioeconomia da Amazônia com qualificação, respeito às culturas locais e práticas sustentáveis.
Terezinha falou sobre como é importante unir o conhecimento tradicional dos povos da floresta com o conhecimento técnico da ciência. Segundo ela, esse encontro de saberes é essencial para que a Amazônia possa se desenvolver de forma sustentável, ou seja, garantindo renda para as comunidades sem destruir a natureza.
“É escutando quem vive na floresta e combinando esse saber com a ciência que vamos encontrar soluções para preservar a Amazônia e melhorar a vida das pessoas”, disse Terezinha.
Durante a palestra, ela também falou do trabalho do Pronatus (Programa Nacional de Tecnologias Sociais Sustentáveis), que atua oferecendo cursos e formações para jovens e adultos da região Amazônica. A ideia é preparar essas pessoas para trabalhar com produtos da floresta, como açaí, castanha, óleos e ervas, mas de um jeito que respeite a natureza e valorize a cultura local.
A atividade marcou a abertura dos debates do segundo dia do evento, que acontece em Rio Branco e reúne representantes de comunidades tradicionais, pesquisadores, estudantes e gestores públicos.
O Txai Amazônia continua ao longo do dia com mais rodas de conversa, painéis e exposições de experiências bem-sucedidas na Amazônia. A proposta do evento é mostrar que é possível gerar renda, valorizar a cultura dos povos da floresta e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente.