Os consumidores que compram frutas e verduras na capital acreana continuam sentindo no bolso o peso da inflação nos alimentos. Dados do Ceasa de Rio Branco apontam que itens básicos como alface, tomate e maçã estão entre os mais caros do país. Por outro lado, produtos como cebola e melancia aparecem com preços mais acessíveis.
O último levantamento da Ceasa de Rio Branco mostra uma grande variação nos preços de hortifrutigranjeiros vendidos no Acre. Itens básicos da alimentação seguem com valores elevados, pressionando o orçamento das famílias.
Entre as hortaliças, o alface lidera a lista dos mais caros, custando R$ 11,80 o quilo. O tomate também está com preço alto, sendo vendido a R$ 9,80/kg, enquanto a batata inglesa chega a R$ 7,65/kg. A cenoura aparece com média de R$ 5,32/kg. Esses valores colocam Rio Branco entre as capitais com maior custo para produtos frescos.
No setor de frutas, a maçã chama atenção: custa em média R$ 11,40 o quilo. Já a banana prata, muito consumida no Acre, é encontrada por cerca de R$ 7,99/kg. A laranja tem média de R$ 5,49/kg e a melancia aparece como uma das opções mais baratas, com valores a partir de R$ 2,49/kg, dependendo da safra e do fornecedor.
Do outro lado da balança, alguns itens apresentaram recuo. A cebola, por exemplo, teve queda de mais de 40% no segundo semestre de 2024 e está custando em média R$ 3,10 o quilo. A redução está ligada à maior oferta no mercado nacional.
Segundo feirantes e comerciantes da Ceasa, os altos custos estão relacionados à dependência de produtos importados de outros estados, ao custo do frete e às chuvas que dificultam a produção local no Acre. A expectativa é de que, com o fim do inverno amazônico e maior estabilidade no campo, os preços possam diminuir a partir do segundo semestre de 2025.