A direção do Deracre estabeleceu a meta de beneficiar 4 mil quilômetros de ramais em todo Estado. Mas a definição de quais comunidades agrícolas seriam contempladas não saiu da régua, do compasso e da caneta da presidente Sula Ximenes. Antes, foi uma decisão discutida com representantes de associações, sindicatos e cooperativas. Foram mais de 20 encontros. A maioria na Capital.
Só na região da Transacreana, o cálculo é que sejam beneficiados 1,2 mil quilômetros de ramais. Com um detalhe. Nesta região, a intervenção do Deracre ocorre a partir do Km 31 da estrada. Antes disto, a responsabilidade é da Prefeitura de Rio Branco.
São basicamente duas prioridades dos engenheiros do Deracre: garantir trafegabilidade, fazendo com que o agricultor tenha condições de escoar a produção e garantir o trânsito dos ônibus escolares.

A qualidade do trabalho feito pode ser a diferença da qualidade de uma comunidade agrícola no próximo inverno. Batizado como Operação Verão, o trabalho já está em execução. “O Deracre ficou responsável por atender as famílias localizadas a partir do quilômetro 31 da estrada e nosso objetivo é garantir a trafegabilidade nos ramais, bem como atender os pedidos dos produtores agrícolas e dos alunos nas rotas das escolas”, afirmou a presidente do Deracre, Sula Ximenes, referindo-se ao trabalho executado na Transacreana. “Todo trabalho representa o compromisso do governador Gladson Cameli em melhorar os ramais da zona rural de Rio Branco”.
Na Capital, são cinco frentes de serviço
Em Rio Branco, o Deracre mantém ativas cinco frentes de serviço com 30 trabalhadores em operação. A direção executiva do Departamento de Estradas e Rodagens informa que “à medida que o verão se firma, é possível ampliar os serviços de beneficiamento”.

Isso é dito por quem executa a política de infraestrutura na zona rural porque não há uniformidade nas condições climáticas. Em muitas ocasiões, o dia é de muito sol na área urbana, mas na região de floresta ou da zona rural é de muita chuva. E isso vai comprometendo o cronograma.
Frentes de serviço ativas (na Capital)
- Ramal Otacílio – Itamaraty
- Ramal Minha Deusa – PA Figueira
- Ramal Macapá – PA Figueira (aguardando o nível do rio baixar)
- Ramal Cachoeira – PA Figueira (aguardando o nível do Riozinho do Rola baixar)
- Ramal Vai Se Ver – PA Figueira
Regiões contempladas (em Rio Branco)
- Projeto de Assentamento Carão: 90 km – 22 ramais principais + secundários
- Projeto de Assentamento Figueira: 130 km – 20 ramais principais + secundários
- Projeto de Assentamento Oriente: 337 km – 34 ramais principais + secundários
- Capela e Antimary: 115 km – 6 ramais principais + secundários
- Projeto de Assentamento Itamaraty I e II: 151 km – 17 ramais principais + secundários
Serviços executados
- Limpeza de ramais
- Raspagem e nivelamento
- Drenagem e construção de saídas d’água
- Aterros em pontos críticos
- Limpeza de bueiros
- Melhoramento e recuperação geral das vias
Previsão de trabalho no Estado
- Sena Madureira: 323 Km
- Feijó: 302 Km
- Cruzeiro do Sul: 1.200 Km
- Brasiléia, Xapuri, Acrelândia, Epitaciolândia: 980 Km
- Rio Branco: 1.200 Km