Débora Oliveira, 21 anos, mostra a força da mulher no campo: “Já nasci no meio”

Jovem acreana desafia estereótipos e mostra que lugar de mulher também é no campo, cuidando do gado e liderando a produção rural com firmeza.

Luiz Eduardo Souza

A presença da mulher no agronegócio tem ganhado cada vez mais espaço, e no Acre não é diferente. Aos 21 anos, Débora Oliveira é um exemplo dessa transformação. Pecuarista desde cedo, ela fala com naturalidade sobre a escolha de vida no campo: “Na verdade eu já nasci no meio, né”, resume, reforçando que a relação com a terra e os animais vem de berço.

Para Débora, um dos pontos fundamentais da atividade rural hoje é a diversificação. “É essencial diversificar o ambiente”, afirma, indicando que o sucesso no campo exige adaptação e inovação — práticas que ela já aplica no dia a dia da propriedade.

Apesar do preconceito ainda existente em alguns setores, a jovem pecuarista destaca que, no seu ambiente de trabalho, o respeito prevalece. “Creio que exista [o preconceito] por acharem que o agronegócio é só pra homens. Mas no meu ambiente de trabalho, não”, conta.

Débora representa uma nova geração de mulheres que assumem o protagonismo no campo, desafiando estereótipos e mostrando que competência não tem gênero. Com firmeza e dedicação, ela segue trilhando seu caminho na pecuária, inspirando outras mulheres a fazerem o mesmo.

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