A presença da mulher no agronegócio tem ganhado cada vez mais espaço, e no Acre não é diferente. Aos 21 anos, Débora Oliveira é um exemplo dessa transformação. Pecuarista desde cedo, ela fala com naturalidade sobre a escolha de vida no campo: “Na verdade eu já nasci no meio, né”, resume, reforçando que a relação com a terra e os animais vem de berço.
Para Débora, um dos pontos fundamentais da atividade rural hoje é a diversificação. “É essencial diversificar o ambiente”, afirma, indicando que o sucesso no campo exige adaptação e inovação — práticas que ela já aplica no dia a dia da propriedade.
Apesar do preconceito ainda existente em alguns setores, a jovem pecuarista destaca que, no seu ambiente de trabalho, o respeito prevalece. “Creio que exista [o preconceito] por acharem que o agronegócio é só pra homens. Mas no meu ambiente de trabalho, não”, conta.
Débora representa uma nova geração de mulheres que assumem o protagonismo no campo, desafiando estereótipos e mostrando que competência não tem gênero. Com firmeza e dedicação, ela segue trilhando seu caminho na pecuária, inspirando outras mulheres a fazerem o mesmo.