Aleac media diálogo com Governo que promete encontrar “ponto de equilíbrio”

Com parlamento fazendo mediação, secretários se reúnem para destravar a “pauta do boi”

Redação
Sefaz e Seagri ficaram de elaborar um estudo para definir um "ponto de equilíbrio"que contemple tanto produtores quanto frigoríficos. Compromisso foi feito sob mediação da Aleac (Foto: Assessoria Aleac)

Como o ac24agro antecipou, a Assembleia Legislativa do Acre buscou se articular para buscar uma solução no embate entre pecuaristas e setor frigorífico. Os representantes do Estado se comprometeram a “encontrar um ponto de equilíbrio” entre a quantidade de bezerro que sai do Acre com a quantidade necessária para dar segurança às operações da indústria frigorífica.

O encontro aconteceu na manhã desta segunda-feira (28), e reuniu os secretários de Estado de Fazenda, José Amarísio Freitas; secretário de Estado de Agricultura, José Luiz Tchê, e técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal. O grupo discutiu o assunto por meio de articulação do presidente da Aleac, Nicolau Júnior (PP). O objetivo era buscar uma solução para a chamada “pauta do boi”.

A procuradoria do Estado também estava presente, por meio do procurador Marcos Mota, além do vice-presidente da Comissão de Agricultura da Aleac, deputado Eduardo Ribeiro (PSD).

Ribeiro, inclusive, foi um dos críticos à falta de ação por parte do Executivo nesse embate entre produtores e frigoríficos.

De acordo com a assessoria da Aleac, em material de divulgação, o Governo do Acre já ouviu produtores e representantes dos frigoríficos, e vai realizar um estudo para alcançar um valor que possa atender ambos os lados.

Nicolau Júnior defendeu a cautela na definição do novo limite e ratificou o esforço concentrado do governo e ALEAC, para alcançar um teto consensual.

“Não se pode prejudicar nem a indústria nem os produtores. Pedimos para que se chegue em um consenso que possa atender ambos os lados. A ALEAC vai continuar atuando como mediadora , fazendo esse papel institucional. A intenção é não prejudicar ninguém”, garantiu.

A SEFAZ anunciou ao final do encontro que será feito um estudo econômico/financeiro  para avaliar qual medida o estado vai adotar.

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