Seagri aposta em parcerias para expandir cultivo de cacau no Acre

Sebrae, Embrapa, Ufac são instituições estratégicas para a meta de plantar 1,2 mil hectares na composição de SAF's ou área de várzea

Redação
Praticamente todos os municípios estão no radar da Seagri para a produção co cacau.

A Secretaria de Estado de Agricultura tem a meta de estimular o plantio de cacau em 1,2 mil hectares em todo Estado. Desde a região do Alto Acre contornando pelo Baixo Acre e seguindo até o Vale do Juruá pela BR-364 (ver mapa), são áreas que estão no radar dos técnicos e extensionistas para orientar o manejo, seja em área de extração nativa, em várzea, ou de cultivo para composição de Sistemas Agroflorestais ou recomposição de áreas embargadas e degradadas.

Denominada Rota do Cacau no Acre, a ideia do projeto é fazer justamente um mapeamento para organizar a cadeia produtiva. A Seagri parte de um pressuposto elementar: é preciso ter a produção forçando o refino da cadeia integral.

Pelo mapa do Rota do Cacau, estão reservas extrativistas, projetos de assentamento, áreas de preservação, áreas embargadas. Isso vai envolver produtores com os mais diversos perfis de praticamente todos os municípios. A estimativa é que mil famílias participem do processo produtivo do cacau no Acre.

As regiões de várzea dos rios Purus e Juruá já têm o manejo extrativo com histórico mais consolidado. Várias comunidades já extraem o cacau, sejam ribeirinhos, indígenas ou agricultores da base familiar. 

Para que a cadeia produtiva do cacau no Ace tenha valor agregado, a Seagri realiza parcerias com instituições como a Embrapa, a Ufac e o Sebrae.

(Texto elaborado pela estagiário Joana Morais, sob supervisão do editor)

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