A agenda do secretário de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia, Assurbanipal Barbary de Mesquita, com o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, retomou o debate sobre a integração com o Peru. E o governo do Acre manteve a ideia de fazer com que essa integração aconteça via Pucallpa (região do Vale do Rio Juruá).
“Não tratamos da tipologia”, afirmou Mesquita. Esse debate sobre qual modal será priorizado pelo Governo Federal (rodovia ou ferrovia) será feito quando a ministra do Planejamento, Simone Tebet, vir ao Acre em abril. Será um encontro que reunirá não apenas a ministra Tebet, mas representantes do Itamaraty, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Ministério dos Portos e Aeroportos e também ministros do Peru, incluindo o embaixador peruano no Brasil, Romulo Acurio, e o presidente do Congresso Nacional Peruano, Eduardo Salhuana, um entusiasta da integração ferroviária, com defesas públicas sobre o tema.
O presidente do Congresso Nacional do Peru, Eduardo Salhuana, nasceu na região de Madre de Dios. E faz defesas públicas do modal ferroviário. Não por Pucallpa, mas pela região dele, onde já existe projetos em andamento entre Puno e Puerto Maldonado.