Safra agrícola de 2025 deve bater novo recorde e alcançar 341,9 milhões de toneladas, aponta IBGE

Área colhida também cresce e chega a 81,4 milhões de hectares; soja, milho e algodão puxam o avanço da produção, segundo levantamento do IBGE

Zoneamento identificou lugares mais apropriados para o plantio da cultura no Acre. (Foto: Sebastião José de Araújo/Embrapa)

O Brasil deve registrar uma nova safra recorde em 2025, com produção total estimada em 341,9 milhões de toneladas, segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de setembro, divulgados nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume representa um aumento de 16,8% em relação ao desempenho de 2024, o que equivale a 49,2 milhões de toneladas a mais.

A área total a ser colhida também deve crescer. O IBGE projeta 81,4 milhões de hectares, 2,4 milhões a mais que no ano anterior — uma elevação de 3%. Em relação ao levantamento de agosto, houve um acréscimo de 102,7 mil hectares (0,1%).

Entre as principais culturas, a soja segue como carro-chefe da produção nacional, com expectativa de crescimento de 14,4%, totalizando 165,9 milhões de toneladas, o maior volume já registrado. O milho também deve apresentar forte avanço, com alta de 20,7% e colheita prevista em 138,4 milhões de toneladas — sendo 26,1 milhões da 1ª safra e 112,3 milhões da 2ª.

Outros destaques do levantamento incluem o arroz, com crescimento de 17,2% (12,4 milhões de toneladas); o algodão, que deve atingir 9,8 milhões de toneladas (alta de 10,6%); e o sorgo, com um salto expressivo de 24,8%, chegando a 5 milhões de toneladas. O trigo também deve aumentar 3,6%, somando 7,8 milhões de toneladas.

A única exceção entre as principais culturas é o feijão, que deve registrar uma leve queda de 0,5%, totalizando 3,1 milhões de toneladas.

Com o avanço das lavouras e clima favorável em grande parte do país, o cenário aponta para uma safra de resultados históricos, consolidando o Brasil como uma das maiores potências agrícolas do mundo.

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