O Incra/AC realiza amanhã (1°) a II Feira da Reforma Agrária da Economia Solidária e o 8° Encontro de Mulheres. Cerca de 70 empreendimentos vão estar com os produtos sendo oferecidos na sede do próprio instituto até o sábado, dia 4.
A Economia Solidária necessita desses espaços de divulgação como uma forma de fortalecer não apenas a venda mas o método de produção e a interação entre os diversos agentes econômicos. O conceito de Economia Solidária precisa ser revisto em muitas iniciativas do Acre. A ideia exige interação, troca entre os diversos agentes econômicos. É o grau de interação, a intensidade das trocas que confere a força da ideia de “solidariedade”.
A confusão que tem havido nas iniciativas acreanas é que basta uma pessoa ter um produto a oferecer, independente da forma como produz, que já é classificado como “Economia Solidária”. O encontro coordenado pelo Incra tem o apoio institucional de vários órgãos públicos, com destaque para a Ufac, Embrapa e a UNISOL Brasil (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários).
O 8° Encontro de Mulheres tem agenda mais politizada. Entre os assuntos previstos estão Educação Climática, Inclusão Social e Economia Solidária. Haverá uma oficina para incentivar a participação social por meio da ideia da “sustentabilidade ambiental”. Quem vai oferecer esse trabalho é o Instituto Chico Mendes.
“São mobilizações que têm o espírito que os assentamentos precisam ter em tempos de mudanças climáticas”, afirmou o superintendente do Incra/AC, Márcio Alécio. “As interações, as relações entre os produtores são armas poderosas para superar dificuldades de toda ordem e isso, de certa maneira, tem sido feito por eles. A feira vai expor isso”.