O empresário Alejandro Salinas, da PerBra Holding, é o representante legal contratado pela empresa Nexa Air com o Governo do Acre e instituições públicas brasileiras para iniciar o processo de integração aeroviária do Norte do país com os países andinos.
Os estudos apontam três rotas iniciais: Rio Branco/Cruzeiro do Sul/Pucallpa; Rio Branco/Cobija/Cuzco e Rio Branco/Porto Velho/Cuiabá. Há dois desafios a serem superados: o primeiro é mudar a “carteira de identidade” da aeronave Fokker 70, da empresa Nexa Air. Mudando a documentação da aeronave do Peru para o Brasil, o avião pode passar a pousar seguidamente em duas cidades brasileiras (ou mais) no mesmo voo. Com a “carteira de identidade” peruana, a aeronave só pode pousar em uma cidade brasileira e voltar para o Peru.
O segundo desafio a ser superado é de ordem econômica: diminuir os custos das operações. “O que a empresa vai tentar fazer nesse momento, além de nacionalizar a aeronave é conseguir um subsídio, com o Governo do Estado, do combustível e também a compra antecipada de passagens entre Rio Branco e Cruzeiro”, pontuou o empresário Alejandro Salinas. “Afinal, há muito interesse do Governo do Estado do Acre [pela integração aeroviária] e o risco é total por parte da companhia aérea”.
Segunda aeronave, Boeing 727 Cargo, tem condições de trazer 24 toneladas de frutas
A segunda aeronave da empresa Nexa Air é um Boeing 727- Cargo tem condições de trazer 24 toneladas de frutas com voo saindo de Lima com destino a Manaus e escala em Rio Branco. A frequência prevista, inicialmente, é de dois voos semanais.
Uma reunião entre o representante do Governo do Acre com empresários da Nexa Air aconteceu esta semana. O encontro também teve a presença do superintendente do Mapa no Acre, Paulo Trindade, e do presidente do Conselho Estadual de Turismo, Tiago Higino.
Morango, pêra, uva, maçã, mirtilo (blueberry) são os produtos que inicialmente poderiam ser transportados porque têm mercado consumidor e alto valor agregado.