Moko da bananeira não oferece risco à saúde humana

Praga destrói plantações de banana, mas não representa risco à saúde de pessoas ou animais

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf/AC) confirmou a presença da praga quarentenária conhecida como moko da bananeira (Ralstonia solanacearum raça 2) em uma propriedade rural no município de Rodrigues Alves. A doença, de origem bacteriana, é considerada altamente destrutiva para as plantações, atacando desde plantas jovens até as adultas, causando danos em folhas, frutos e no pseudocaule.

Segundo Gabriela Tamwing, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal do Idaf, o diagnóstico foi confirmado por laboratório oficial do Ministério da Agricultura no dia 9 de setembro. Desde então, o órgão tem executado ações de erradicação, isolamento da área e orientação aos produtores, em conformidade com a Instrução Normativa Federal nº 17/2009.

A especialista explica que os sintomas do moko incluem amarelecimento e murcha das folhas, escurecimento dos tecidos vasculares ao cortar o pseudocaule e exsudação bacteriana característica. Diante de qualquer suspeita, os produtores devem comunicar imediatamente ao Idaf para que sejam tomadas as medidas de controle necessárias.

Gabriela reforça, no entanto, que a praga não oferece risco à saúde de pessoas ou animais. “A banana contaminada por moko não faz mal ao consumo humano nem animal. O problema está na destruição da produção, que pode trazer grandes prejuízos econômicos, afetando a renda dos agricultores e a geração de empregos no campo”, destacou.

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