Final de safra no Acre em setembro pode pesar no bolso do consumidor

Frutas, hortaliças e grãos entram no final de safra em setembro, provocando alta nos preços e menor oferta no Acre.

Mercado Elias Mansour conecta produtores e consumidores com preços acessíveis.

Com a chegada de setembro, alguns produtos agrícolas do Acre começam a entrar no final de safra, o que pode refletir diretamente no bolso do consumidor. Frutas, hortaliças e alguns grãos apresentam redução na oferta, fazendo com que os preços subam nas feiras e supermercados do estado.

Entre os produtos mais afetados estão frutas tropicais como abacaxi, maracujá e cajá, que registram pico de produção entre meados do ano e agosto. Com o fim do período de colheita, a disponibilidade diminui, elevando o custo para os consumidores locais.

O milho, importante tanto para alimentação humana quanto animal, também pode sofrer pressão de preços conforme a safra entra em seu estágio final ou enfrenta impactos climáticos. Já a mandioca, principal cultura do estado, embora não necessariamente em final de safra, pode apresentar menor oferta em algumas regiões, afetando o preço nas prateleiras e feiras municipais.

As hortaliças, como pimentão, abóbora e quiabo, sofrem variações sazonais que refletem rapidamente no valor ao consumidor. A queda na oferta durante o final de safra faz com que esses produtos fiquem mais caros, obrigando muitos a recorrer a alternativas fora de época ou transportadas de outras regiões, o que também aumenta os custos.

O período de final de safra reforça a importância de planejamento e acompanhamento do ciclo agrícola, tanto para os produtores quanto para os consumidores, que precisam se adaptar às oscilações de preço e disponibilidade dos produtos locais.

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