Quiabo: tradição, saúde e oportunidade de renda para agricultores

Rusticidade da planta e ciclo produtivo curto tornam o cultivo atrativo para a agricultura familiar

O quiabo, ingrediente tradicional da culinária brasileira, vai muito além do famoso refogado ou da combinação com frango. Rico em vitaminas e com alto valor nutricional, o legume desponta como uma alternativa de renda promissora para agricultores, especialmente da agricultura familiar.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o quiabeiro é uma planta anual e arbustiva que pode atingir até 3 metros de altura. Com ciclo produtivo relativamente curto e rusticidade no cultivo, ele se adapta bem a diferentes condições climáticas, o que o torna uma cultura de baixo risco para quem decide investir.

Além da versatilidade na cozinha, o quiabo é fonte de vitaminas A, C e do complexo B, além de minerais como cálcio e ferro, contribuindo para uma alimentação saudável. O consumo regular é associado a benefícios como melhora da digestão, fortalecimento do sistema imunológico e auxílio no controle dos níveis de colesterol.

Para agricultores, o cultivo é atraente não apenas pelo rápido retorno, mas também pela possibilidade de plantio escalonado, garantindo oferta constante ao mercado. A colheita pode começar cerca de 60 a 70 dias após o plantio e se estender por várias semanas, dependendo do manejo.

O mercado consumidor é amplo, abrangendo feiras, mercados municipais, restaurantes e redes de supermercados. Em regiões onde o prato típico é presença constante, como no Centro-Oeste e no Nordeste, a demanda é ainda mais aquecida.

Com o apoio técnico e acesso a canais de comercialização, o quiabo pode se tornar uma importante fonte de renda para famílias no campo, fortalecendo a economia local e preservando um ingrediente que é símbolo da gastronomia brasileira.

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