“Passou um filme na cabeça”, disse Júlio César, presidente do Idaron

“Passou um filme na cabeça”, disse Júlio César, presidente do Idaron, ao relembrar trajetória e desafios na sanidade animal

Durante a assinatura do plano de contingência para proteção da zona livre de febre aftosa sem vacinação, o presidente do Idaron (Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia), Júlio César, emocionou-se ao relembrar sua trajetória profissional e os avanços conquistados na área da defesa agropecuária nos últimos 25 anos. O evento ocorreu no Acre, em um centro de treinamento onde ele atuou no início da carreira, há mais de duas décadas.

“Passou um filme na cabeça”, declarou, ressaltando a importância simbólica de retornar ao local onde começou sua caminhada. Júlio destacou que acompanhou de perto momentos decisivos, como a criação da unidade de Extrema, em Rondônia, e os desafios sanitários enfrentados pelas regiões de fronteira.

Ao mencionar antigos colegas e experiências marcantes, Júlio reforçou o orgulho de fazer parte da construção da credibilidade sanitária da região Norte, que hoje integra o Bloco I do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA), reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação.

Segundo ele, a conquista é fruto de muito esforço e superação: “A gente pregou isso a vida inteira. O ideal, o sonho, foi construído com muita luta, insegurança e dedicação”. Para o presidente do Idaron, a defesa agropecuária é um pilar fundamental para que o agronegócio continue crescendo de forma sustentável. “Se o agronegócio não estiver pujante, qual é o nosso negócio?”, questionou.

Júlio ainda citou com entusiasmo a expressão “Made in Acre”, encontrada em um hotel da capital, como um símbolo do orgulho e da visibilidade que a região vem ganhando no cenário nacional: “O Acre existe, e é um artesanato que existe”, pontuou.

Por fim, ele agradeceu aos colegas de profissão, produtores rurais e instituições envolvidas, reforçando que “Deus tem um propósito na vida de todos nós”, e que essa nova fase sem vacinação é também um chamado à responsabilidade coletiva pela manutenção do status sanitário.

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