O preço do camarão seco, item indispensável em pratos típicos da culinária acreana como o tacacá e a maniçoba, está chegando a R$ 100 por quilo no Mercado Elias Mansour, em Rio Branco. Em algumas bancas, o valor pode alcançar até R$ 120, dependendo da qualidade e do tipo do camarão vendido. Mesmo com os preços altos, a procura segue aquecida.
A valorização do camarão reflete não apenas os custos de transporte e estocagem, mas também a demanda constante por sabores tradicionais da Amazônia. Comerciantes afirmam que, apesar da escassez de jambu — outra iguaria essencial no preparo do tacacá —, os clientes continuam comprando camarão e tucupi, mantendo viva a tradição culinária local.
O Mercado Elias Mansour, um dos pontos mais emblemáticos do comércio popular de Rio Branco, segue sendo referência na oferta de produtos amazônicos. O movimento nas bancas revela que, mesmo com preços elevados, os acreanos não abrem mão do sabor regional, o que sustenta a estabilidade da venda do camarão seco na capital.