Apesar do feriado, o Ceasa de Rio Branco segue movimentado pela procura de hortifruti e de peixe. Produtores, atacadistas e consumidores mantêm o ritmo acelerado nas negociações, puxados pela demanda constante por itens essenciais, como tomate, batata e o tradicional tambaqui. A movimentação comprova a força do entreposto como um dos principais termômetros da economia alimentar local.
🥬 Hortifruti: preços altos e saída constante
- Mais caro: A alface figura no topo dos preços entre os hortifrutigranjeiros, chegando a custar até R$ 11,80/kg — um dos valores mais altos entre todos os centros de abastecimento do país, segundo dados da Conab. Tomate e batata também aparecem com preços elevados, com médias de R$ 9,80/kg e R$ 7,65/kg, respectivamente.
- Mais barato: Embora não haja um produto “baratíssimo”, hortaliças como cheiro-verde e folhas diversas costumam ser encontradas a preços simbólicos, especialmente em maços. Em determinadas épocas, itens como banana-nanica também oferecem bom custo-benefício.
- De maior saída: Produtos como tomate, cenoura, banana e cebola lideram em volume de comercialização, sendo os mais procurados tanto por consumidores finais quanto por pequenos comerciantes da capital e do interior.
🐟 Pescado: tambaqui reina entre preço e preferência
- Mais caro: Entre os pescados, cortes nobres como o filé de filhote chegam a custar até R$ 68/kg, refletindo o custo da cadeia produtiva e a oferta reduzida de espécies de rio.
- Mais barato: O tambaqui, peixe símbolo da culinária regional, é vendido a R$ 22/kg, sendo o favorito entre os consumidores pela versatilidade e sabor marcante.
- De maior saída: Sem surpresa, o tambaqui também é o campeão de vendas no Seasa, especialmente em datas comemorativas e no período pós-feira do peixe, quando muitos consumidores buscam reabastecer os estoques com preços ainda competitivos.
O Ceasa de Rio Branco mantém o ritmo forte mesmo em dias de feriado, refletindo a importância estratégica do centro na cadeia alimentar do Acre. Hortifrutis continuam com preços elevados, principalmente os itens de mesa básica como alface, tomate e batata. No setor de pescado, o tambaqui se firma como protagonista: barato, abundante e indispensável na mesa do acreano.