Acre recebe aval federal para plantar mamona como alternativa à seca e mofo

Cultura resistente pode gerar renda extra em 2025/26, com óleo com até 49% de rendimento

O Acre foi incluído no Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) do plantio da mamona, que — por tolerar seca e resistir ao mofo — desponta como opção promissora para a safra 2025/2026. A portaria do Ministério da Agricultura foi publicada no Diário Oficial da União, sinalizando nova alternativa de renda para produtores locais.

A inclusão da cultura no Zarc permite que produtores tenham acesso ao crédito rural e seguros agrícolas, facilitando a adoção da mamona como uma alternativa viável para diversificação de lavouras em regiões mais suscetíveis à estiagem.

🔹 Principais pontos sobre a cultura da mamona no Acre:

  • A planta adapta-se bem a temperaturas entre 20 °C e 35 °C e solos bem drenados;
  • O óleo extraído das sementes pode atingir até 49% de rendimento, sendo utilizado em segmentos como indústria farmacêutica, cosmética e produção de biocombustível;
  • O cultivo exige assistência técnica, controle de pragas e calendário adequado de plantio e colheita, respeitando as especificidades do clima acreano.

A medida reforça o incentivo à agricultura adaptada às mudanças climáticas e poderá beneficiar pequenos e médios produtores, especialmente em áreas de baixa disponibilidade hídrica.

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