Produtor denuncia impedimento de acesso ao Ceasa de Rio Branco

Anacleto levou carga de pocã para comercializar de madrugada, mas afirma ter sido barrado na portaria. Secretaria municipal nega proibição a produtores e diz que pode ter havido confusão com atacadistas.

O produtor rural Anacleto, que comercializa frutas no Ceasa de Rio Branco, denunciou nesta quinta-feira (15), que foi impedido de entrar no pátio para vender sua produção de pocã durante a madrugada. Segundo ele, chegou ao local por volta das 3h, horário que costuma ser liberado para quem vende direto do campo, mas foi barrado sob a justificativa de que apenas quem tem “queda” (ou seja, espaço ou box fixo) poderia acessar o local naquele momento.

“Fiquei lá com o carro cheio de pocã. Os outros carros entrando, e eu não podia. Disseram que só quem tem queda podia entrar, que produtor sem queda só entra depois das 4h”, relatou Anacleto.

Em resposta, o secretário de Agronomia da Prefeitura de Rio Branco, Eracides, afirmou que não estava ciente do caso específico, mas que vai apurar a situação. Ele reforçou que produtores rurais têm acesso garantido em qualquer horário, e que a restrição ocorre apenas para atacadistas e atravessadores, que devem entrar após as 4h da manhã.

“Se houve esse caso, tem que ver se ele é realmente produtor. Porque produtor entra a hora que quiser. Agora, atravessador, não. Esse entra só depois das 4h”, explicou o secretário.

Eracides também disse que tem atuado para coibir o uso do pátio como depósito por caminhões de empresas que não produzem, o que estaria congestionando o espaço reservado aos agricultores familiares.

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