No Acre, falta de indústria associada aos óleos fixos desperdiça receitas

Óleos fixos exigem sofisticação e plantas industriais: hoje, da cadeia produtiva está restrita, basicamente, à extração do insumo

Extração de óleos fixos e rede de coletores de sementes são atividades econômicas da bioeconomia com alto valor agregado. (Foto: Manoel Ezimar)

As coletas de óleos fixos e de sementes são duas atividades econômicas de base florestal do Acre praticamente ignoradas pelas políticas públicas. A cadeia produtiva desses segmentos exige sofisticação e refino que nem os governos, nem as prefeituras e nem a iniciativa privada despertaram com a devida gravidade sobre o tema.

O Sebrae é a única instância da gestão pública que entende de forma sistematizada a importância dessas atividades econômicas. Mas a capilaridade do Sebrae é muito limitada. O Governo do Estado mantém ações, mas são descontinuadas e não fazem parte de uma ação prioritária.

Manter a cadeia de óleos fixos e de coleta de sementes ativa requer a floresta em pé; requer estudos, pesquisas que possam ampliar o uso dos insumos em diversos produtos; exige atenção aos possíveis mercados que demandam produtos com alto valor agregado.

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