Ministérios “batem cabeça” em relação a licenciamento para produção de tilápia

O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) pediu mais informações ao Ministério de Meio Ambiente (MMA) sobre os impactos no licenciamento ambiental de atividades produtivas. Esse pedido foi necessário após inclusão de espécies comerciais de pescados na Lista de Espécies Exóticas Invasoras, com destaque para a tilápia

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Mudança provocada por comissão pode provocar prejuízos para comércio de peixes de várias espécies no país. (Foto: Forbes)

O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) pediu informações adicionais ao Ministério de Meio Ambiente (MMA) sobre os impactos no licenciamento ambiental referentes a atividades produtivas. Esse pedido foi necessário após inclusão de espécies comerciais de pescados na Lista de Espécies Exóticas Invasoras, com destaque para a tilápia.

Além da tilápia, há restrições também em relação ao tambaqui, ao pacu, ao pirarucu e a outras espécies marinhas.

O que chama atenção é que essa decisão sobre mudanças no licenciamento ambiental de algumas espécies foi definida pela Comissão Nacional de Biodiversidade. Essa comissão é integrada por representantes de vários ministério, incluindo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). A definição não deveria, em tese, causar dúvidas, já que os próprios ministérios foram responsáveis por ela.

E o impacto econômico é grande. O MPA ressaltou que essas espécies comerciais têm um valor comercial que alcança R$ 9,6 bilhões. O ministério teme que a inclusão dessas espécies na lista cause impacto no processo de licenciamento e trave a produção.

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