Com o fim da estiagem e a chegada das primeiras chuvas, os pecuaristas acreanos começam a sentir os efeitos positivos da virada de clima. O solo volta a reter umidade e as pastagens se recuperam, trazendo melhor oferta de alimento para o rebanho e redução nos custos com ração e suplementação.
Durante os meses de seca, o gado enfrenta escassez de forragem e perda de peso. Agora, com a rebrota dos capins, o momento é de recuperação do pasto e reforço na nutrição animal. Muitos produtores aproveitam o início do período chuvoso para corrigir o solo, adubar e realizar o manejo de áreas degradadas, garantindo melhor produtividade para o próximo ciclo.
Além do pasto renovado, o fim de outubro marca também a época de reprodução do rebanho, exigindo atenção redobrada à sanidade dos animais. O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) reforça a importância de manter as vacinas obrigatórias em dia, como as de brucelose e febre aftosa.
Para o setor, a transição entre seca e chuva é um período de planejamento estratégico, que define o desempenho produtivo dos próximos meses. O equilíbrio entre nutrição, manejo e sanidade será o diferencial para garantir bons resultados até o início de 2026.
