Comunidade da Aldeia Coração da Floresta denuncia abandono de pontes em ramal

Apesar de ter sido o primeiro beneficiado pela gestão do prefeito Raílson Ferreira, o Ramal do Armando já está com lama e as pontes precisam ser refeitas

Moradores da Aldeia Coração da Floresta enfrentam dificuldades com pontes quebradas e lama no Ramal do Armando, única via de acesso à comunidade.

A comunidade da Aldeia Coração da Floresta, no município de Feijó, denuncia o que chama de “abandono” do Ramal do Armando. É a única estrada que os moradores da região têm para escoar produção ou frequentar a escola que fica na terra indígena.

Um morador gravou um vídeo para pedir ajuda do Governo do Estado do Acre ou da Prefeitura de Feijó. No vídeo, o morador destaca as condições de intrafegabilidade da ponte do Igarapé Cardoso.

A responsabilidade pela manutenção deste ramal é da Prefeitura de Feijó, que fez um desvio. Mas, as imagens mostram que o próprio desvio já não oferece segurança. “Precisamos levar merenda para nossas crianças [para a escola na terra indígena]. E como vai se não tem acesso?”, pergunta o morador.

O Ramal do Armando tem aproximadamente 20 quilômetros de extensão e foi um dos primeiros a serem beneficiados na gestão do atual prefeito de Feijó, Raílson Ferreira. “O Ramal do Armando foi o primeiro ramal em Feijó a ser feito. Inclusive foi eu mesmo que fiz. Agora estamos no período de inverno. É normal que o acesso fique ruim”, afirmou o secretário de Agricultura de Feijó, Ronaldo Nascimento dos Reis. “Ressalto que foi feito e bem feito”.

O secretário de Agricultura lembra que a gestão passada da prefeitura deixou uma herança de “21 pontes caídas”. Ronaldo Nascimento dos Reis garantiu que no cronograma da Prefeitura de Feijó está planejada a construção de 10 pontes a serem feitas “ainda este ano”.

Aldeia Coração da Floresta sofre com falta de infraestrutura

A Aldeia Coração da Floresta sofre com o problema da falta de água tratada. A comunidade usa uma fonte de água imprópria. Mas é a única que existe para atender a comunidade. A própria escola que funciona na região é improvisada na casa de lideranças indígenas.

Existe a promessa de construção de uma unidade escolar. Mas isso ainda não se efetivou.

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