Cacau reage e volta a subir após queda histórica na Bolsa de Nova York

Após atingir o menor valor em quase dois anos, commodity sobe 3,34% e recupera parte das perdas

O mercado internacional do cacau vive um momento de alívio nesta quinta-feira (16), com os preços voltando a subir após semanas de desvalorização. Depois de atingir o menor patamar em quase dois anos, a amêndoa registrou alta de 3,34%, com os contratos para dezembro negociados a US$ 6.000 por tonelada na Bolsa de Nova York.

A reação dos preços reflete preocupações com a oferta global, especialmente em países africanos como Costa do Marfim e Gana, responsáveis por mais de 60% da produção mundial. As condições climáticas desfavoráveis e a queda na produtividade voltaram a pressionar o mercado, impulsionando as cotações.

Especialistas destacam que o movimento também é uma correção técnica após a forte sequência de baixas. O recuo recente havia levado o preço do cacau a níveis considerados insustentáveis diante da escassez de oferta no mercado internacional.

Mesmo com a recuperação, o cenário ainda é de cautela. A volatilidade deve continuar nas próximas semanas, conforme o mercado acompanha de perto o clima nas lavouras e as decisões de exportação dos países produtores. Para investidores e exportadores, no entanto, o momento é visto como uma oportunidade de lucrar com a retomada das cotações.

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