O Brasil registrou em julho de 2025 o menor índice de dependência do Bolsa Família desde 2021. Atualmente, existem 40 famílias beneficiárias para cada 100 pessoas com carteira assinada, contra 50 no início de 2023. Esse cenário reflete a recuperação do mercado de trabalho, que vem absorvendo mais brasileiros, especialmente em regiões com forte presença do agronegócio.
O número de famílias atendidas pelo programa caiu para 19,6 milhões, o menor desde julho de 2022. Entre os fatores que explicam essa redução estão a formalização de empregos, a expansão de atividades no setor de serviços e a força do agronegócio, que tem criado postos de trabalho diretos e indiretos em várias partes do país.
No Acre, o agro tem papel decisivo nesse movimento. O crescimento da pecuária, o avanço da agricultura familiar e os investimentos em cadeias produtivas, como café, milho, soja e frutas, têm ampliado as oportunidades de renda no campo e também em áreas urbanas ligadas à logística e à comercialização. Esse dinamismo ajuda a reduzir a dependência do Bolsa Família no estado, mostrando que a economia rural continua sendo uma das principais alavancas de desenvolvimento para as famílias acreanas.
