O Acre vive um momento de expansão significativa no agronegócio, com destaque para o crescimento das exportações de produtos como carne bovina, suína e soja. Apenas no primeiro semestre de 2025, o estado exportou US$ 57,9 milhões, um aumento de 19,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2024, até julho, o volume comercializado alcançou R$ 307 milhões, crescimento de 76% sobre 2023. A carne bovina lidera a pauta exportadora, com receita de US$ 8,23 milhões, seguida pela soja, que rendeu US$ 4,8 milhões. Outros produtos, como ferro, aço e carne suína, também ganham espaço no comércio exterior, principalmente com países como Peru, China, Espanha, Emirados Árabes Unidos e Malásia.
A valorização do setor se deve, em grande parte, à conquista do status de zona livre de febre aftosa sem vacinação, o que ampliou a competitividade da carne acreana no mercado internacional. Além disso, investimentos privados que ultrapassam R$ 200 milhões têm impulsionado a infraestrutura e a capacidade de produção, com R$ 120 milhões destinados à pecuária bovina e R$ 82 milhões à suinocultura. Esses aportes geram empregos e fortalecem a cadeia produtiva local, especialmente nas regiões que concentram grandes criações e áreas de plantio.
O ambiente favorável ao agro no Acre também é resultado da articulação entre governo e setor produtivo. Órgãos como IDAF, Seagri, Seict e Anac têm atuado de forma integrada para garantir condições sanitárias, logísticas e legais que incentivam a produção e a exportação. A política de apoio à agricultura familiar e ao agronegócio de escala contribui para a diversificação da economia acreana, posicionando o estado como um novo polo competitivo na Região Norte e consolidando o campo como motor de desenvolvimento regional
