Vinda de missão japonesa para o Acre ainda não está confirmada

Possibilidade de abertura do mercado japonês à carne brasileira exige inspeção sobre condições do sistema de produção local

Brasil busca abrir mercado da carne com Japão, um dos mais exigentes do mundo em sanidade e rastreabilidade.

O recebimento do diploma de certificação de Área Livre de Aftosa Sem Vacinação em todo território nacional, condição já conquistada pelo Acre desde o ano passado, coloca o Brasil em uma nova condição no mercado de carne bovina.

Atualmente, o Brasil exporta carne bovina para 155 países. Mas ainda não conseguiu entrar na Coreia do Sul e no Japão, conhecidos pela exigência em relação ao respeito aos protocolos sanitários. Os dois países asiáticos podem ter o Brasil na agenda.

O Brasil ainda não ter a certificação de Área Livre de Aftosa Sem Vacinação era impeditivo para abertura do mercado japonês. Esse entrave já não existe mais. Outro gargalo que pode trazer alguma restrição à carne acreana guarda relação com a rastreabilidade.

Ainda não há definições sobre quais parâmetros efetivamente serão estabelecidos pela inspeção da missão japonesa no país. Mas são critérios que, aos poucos, o produtor de carne do Acre vai começando a se familiarizar e a observar que, no mercado internacional, a concorrência impõe a quem quer competir. Do ponto de vista sanitário, o Brasil está equiparado a dois fortes concorrentes: Austrália e Estados Unidos.

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