Brasileira vence “Nobel da Agricultura” por revolucionar o uso de insumos biológicos

Pesquisadora da Embrapa, Mariangela Hungria ajudou a aumentar a produtividade agrícola no Brasil, reduzir o uso de fertilizantes químicos e evitar milhões de toneladas em emissões de CO₂.

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A engenheira agrônoma e pesquisadora brasileira Mariangela Hungria foi reconhecida, nesta terça-feira (12), com o Prêmio Mundial da Alimentação — conhecido como o “Nobel da Agricultura” — pelo seu trabalho pioneiro com insumos biológicos que transformaram a agricultura no Brasil.

O prêmio é concedido a personalidades que contribuíram de forma significativa para a melhoria da qualidade, quantidade ou disponibilidade de alimentos no mundo.

Mariangela liderou pesquisas que resultaram no desenvolvimento de dezenas de tratamentos biológicos para sementes, elevando a produtividade de diversas culturas agrícolas e reduzindo a dependência de fertilizantes químicos.

Ligada à Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Hungria teve seus produtos aplicados em mais de 40 milhões de hectares no país, gerando aos produtores uma economia estimada de até US$ 25 bilhões (cerca de R$ 127,5 bilhões) por ano em insumos agrícolas.

Além dos ganhos econômicos, as tecnologias desenvolvidas também contribuíram para a preservação ambiental, evitando a emissão de mais de 230 milhões de toneladas de CO₂ equivalente por ano.

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