A denúncia feita pela extrativista Antônia Pereira, de 70 anos, e noticiada aqui no ac24agro repercutiu junto à Comissão Pastoral da Terra (CPT). Ainda sem data definida, estabeleceu-se que um encontro entre coordenadores da CPT e integrantes do Sindicato dos Extrativistas e Assemelhados do Acre (Sinpasa) vai iniciar uma agenda de intervenções para acabar com os conflitos no Seringal Sacado.
“A última vez que o ‘Dedé’ foi lá em casa… ele disse que nós não tinha (sic) terra… para dar um palmo de terra para os nossos filhos. Nós estamos com quarenta e oito anos que nós mora (sic) naquele lugar”.
Os posseiros que vivem no Seringal Sacado são consequências ainda do período de falência do último ciclo da borracha. Uma parte dos seringueiros veio para as cidades. Outra parte ficou nas colocações. Antônia Pereira e o marido de mais de 90 anos é um exemplo.
Ainda hoje, os moradores são prejudicados com a ação dos atravessadores que compram lata de castanha a R$ 25, muito abaixo do praticado no mercado.
A situação é tensão na região. E são cada vez mais comuns os relatos de abuso de autoridade praticados contra os moradores de lá.